A porta-voz do PAN (Pessoas-Animais-Natureza), Inês de Sousa Real, defendeu que, as autarquias têm um “papel fundamental” na criação de espaços verdes quer para o combate das alterações climáticas, quer para saúde física e mental das populações.
“As autarquias têm aqui um papel fundamental, seja preservando os espaços verdes dentro da cidade, fazendo crescer e aumentar a malha verde, seja também criando estes parques biológicos que aliem precisamente o combate às alterações climáticas a questões até de saúde e de qualidade de vida da população”, defendeu Inês de Sousa Real.
A porta-voz defendeu a criação desses espaços, depois de reconhecer aos jornalistas, numa ação de campanha eleitoral em Viseu, que “há muito poucos exemplos de áreas protegidas e reconhecidas como património imaterial natural.
“Também a nível dos parques biológicos dentro das cidades ou dos parques florestais, também não tem havido uma gestão adequada por parte dos municípios e numa altura em que temos de combater e enfrentar o desafio das nossas vidas que são as alterações climáticas”, acrescentou.
No entender de Inês de Sousa Real, “são absolutamente fundamentais” os espaços verdes para a população fruir, “quer do ponto de vista da saúde, quer do ponto de vista da mitigação dos gazes com efeitos de estufa, mas também do ponto de vista da saúde mental e do bem-estar da população”.
“E de facto o poder local vai ter de estar alinhado com o PRR, com o investimento no combate às alterações climáticas, mas também com aquilo que são os acordos que firmámos internacionalmente como inclusivamente a agenda para o desenvolvimento sustentável”, apontou.
Inês de Sousa Real disse que “uma sociedade sustentável e resiliente é uma sociedade verde” e “uma sociedade ambientalista” e é isso que o PAN defende na candidatura em Viseu, onde falou aos jornalistas, depois de uma arruada no Parque da Cidade a apoiar os candidatos à câmara local.
Dos viseenses ouviu palavras de apoio e de incentivo, a pedirem para que “não desistam” das lutas que embandeiram como o ambiente e os animais e, à entrada do parque, o grupo de apoio aumentou de imediato, quando várias pessoas se aproximaram e fizeram questão de acompanhar a comitiva, enquanto pediam para Viseu a criação de um hospital veterinário municipal.
Dina Pisco, 64 anos, disse que os responsáveis autárquicos se “preocupam com tantas coisas, a mudar mercados e a gastar dinheiro em cima de dinheiro, a estragar, e uma coisa urgente, o hospital municipal que é urgente” não existe em Viseu.
“Defendemos precisamente isso, que este novo centro de recolha oficial deve prever também a criação de um hospital veterinário público, que dê resposta às famílias carenciadas, às associações, mas também aos animais de rua”, respondeu Inês de Sousa Real.
Aos jornalistas disse que “é uma necessidade para todo o país, mas também para Viseu” uma vez que, no seu entender, “não pode hoje haver meios de proteção aos animais e depois não dar condições às pessoas para que, efetivamente, possam ter acesso à saúde animal”.
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