Os presidentes das Câmaras de Viseu e do Sátão vão pedir à Infraestruturas de Portugal que lance rapidamente a requalificação da Estrada Nacional (EN) 229, há muito prometida e para a qual os municípios estão dispostos a contribuir financeiramente, com 1,2 milhões de euros para expropriações de terrenos.
O autarca de Viseu salientou aos jornalistas, “que foi assinado um protocolo com o Governo de Passos Coelho já lá vão mais de cinco anos e que já passou um Governo completo Socialista e segundo Almeida Henriques, está na vigência de passar outro” sem que a obra avance.
Em declarações à Alive Fm, Paulo Santos, presidente da Câmara de Sátão, diz que a reunião desta terça-feira vai servir para reforçar junto da Infraestruturas de Portugal a urgência da requalificação da ligação dos dois concelhos pela EN 229.
O autarca de Sátão recorda que as câmaras de Sátão e Viseu já se disponibilizaram a financiar em 1,2 milhões de euros para uma obra da responsabilidade do Governo.
O autarca de Sátão, Paulo Santos, diz não ter dúvidas que a requalificação da EN 229 não avança por não há dinheiro.
Recorde-se que só neste mês de novembro foram registados três acidentes num curto espaço de tempo na EN 229 ligação Sátão a Viseu, um dos quais provocou seis feridos, três deles graves.
As obras de requalificação neste troço há vários anos que foram sinalizadas como prioritárias, liga 11 concelhos, entre Viseu e S. João da Pesqueira.
Apesar da boa articulação que tem havido nos últimos meses com a Infraestruturas de Portugal, a verdade é que não está nem protocolo assinado, nem obras lançadas”, referiu o autarca de Viseu Almeida Henriques.
O autarca explicou que o acordo assinado no tempo de Passos Coelho “foi colocado na gaveta”, sendo preciso tentar encontrar outro entendimento.
Segundo Almeida Henriques, apesar de esta obra não ser da competência das autarquias, Viseu assumiu o compromisso de investir um milhão de euros do seu orçamento e o Sátão de alocar 200 mil euros.
“O autarca de Viseu salientou que as duas autarquias estão a fazer um esforço demasiado grande para uma obra que não é da sua responsabilidade, mas que serve muito o concelho de Viseu, do Sátão e mais nove concelhos do norte do distrito.
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