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Autarca de Viseu diz que, “Parque aquático da praia fluvial do Almargem “é uma agressão ao ambiente”

A Câmara de Viseu deu 30 dias aos promotores do parque aquático da praia fluvial do Almargem, cujas obras estão paradas há vários anos, para definirem a situação do projeto turístico.

O autarca Fernando Ruas, mostrou-se preocupado por a estrutura, que se encontra em avançado estado de construção, estar “a definhar”, uma situação que considera “uma agressão nítida ao ambiente”.

Fernando Ruas espera que, dentro do prazo dos 30 dias, os promotores do projeto contactem a Câmara, caso contrário fará “o que urbanisticamente for necessário para resolver a situação”.

Segundo Fernando Ruas, os promotores “pediram a prorrogação da licença”, mas deixaram-na caducar.

Em fevereiro de 2014, o então presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques, anunciou que iriam ser investidos cerca de 16 milhões de euros na praia fluvial do Almargem, no âmbito de um projeto turístico que incluía um parque aquático inovador na Península Ibérica.

Numa primeira fase, o projeto teria um edifício de apoio com saunas, restaurante, bowling e outras modalidades e um parque aquático temático coberto, que funcionaria todo o ano. Para uma segunda fase, estava prevista uma rota dos moinhos ao longo do rio, um parque de campismo e um parque aventura.

Fernando Ruas, referiu que o interior de Portugal tem poucos parques aquáticos e o do Almargem seria de fácil acessibilidade, uma vez que está próximo do acesso a várias autoestradas, o que iria, segundo o autarca de Viseu, atrair muitos turista, em particular os espanhóis.

Fernando Ruas lembrou que, além do parque aquático e do parque de campismo, também chegou a estar prevista uma unidade hoteleira na praia fluvial do Almargem.

Em agosto de 2012, o empresário Manuel Cruz apontou a falta de crédito bancário para que o complexo turístico, orçado em mais de 26 milhões de euros, não tivesse arrancado e tenha visto o Governo rescindir o contrato de apoio.

 

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