O presidente da Câmara de Viseu diz que não tem a pretensão de transformar o aeródromo municipal em aeroporto, mas quer que a infraestrutura tenha “mais valências” e que seja “um complemento de suporte logístico e de pessoas”.
O autarca falava sobre as declarações do ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, que depois de “muita coisa que se ouviu dizer ao longo dos últimos anos quanto à possibilidade de haver um aeroporto na região Centro, a iniciativa concreta em curso é a situação de Monte Real”.
O autarca viseense disse ainda aos jornalistas que as condições que este executivo está a criar são “para que o aeródromo possa evoluir a seguir” para um aeródromo com vertente logística e “possa depois evoluir para receber voos ‘charter'”.
O autarca Almeida Henriques salientou ainda que “o facto de o ministro dizer que o futuro aeroporto de Monte Real será uma prioridade para o Governo não colide com esta vontade desta região de dar mais valências a um espaço que não pretende ser um aeroporto alternativo a ninguém. Pode é ser complementar, designadamente do aeroporto do Porto, Francisco Sá Carneiro, e sobretudo ter esta valência de suporte à logística e de suporte também a passageiros”.
Almeida Henriques disse ainda que, apesar de Viseu “não ter a pretensão de transformar num aeródromo nacional” a infraestrutura do seu concelho, as condições hoje existentes no aeródromo de Viseu “permitem ter a ambição de ter mais competências criadas”.
O aeródromo recebe diariamente o voo comercial entre Viseu, Vila Real, Bragança, Cascais e Portimão.
“A evolução que o aeródromo de Viseu está a ter é uma evolução que foi uma vontade do município de Viseu. Não só o dotámos das condições para ele hoje ter serviço 24 horas, operacionalidade em cerca de 14 minutos, durante os voos noturnos e, agora, estamos a dotá-lo de todas as capacidades ao nível da proteção civil”, disse.
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