As políticas de família têm sido instáveis e erráticas”, criticou esta sexta-feira Rosário Carneiro, especialista em políticas de família, durante o seminário ‘Natalidade e famílias numerosas em Portugal – podemos ambicionar uma nova geração de políticas’, em Viseu.
O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, não ouviu a intervenção, mas no final foi confrontado com a crítica e concordou.
O governante deu o exemplo do Serviço Nacional de Saúde para elogiar “a continuidade das boas políticas”.
A questão da família precisa de “políticas sustentáveis e não flexíveis”, reforçou Adalberto Campos Fernandes, que foi desafiado por Rita Correia, da Associação de Famílias Numerosas, a isentar do pagamento das taxas moderadoras “as famílias com mais de dois filhos”.
“Em sede de preparação do Orçamento para 2018, iremos ter esse pedido em conta, porque é uma medida de justiça social de baixo custo para o Estado”, disse o ministro. António Saraiva, presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), disse que as famílias “precisam de estabilidade legislativa, fiscal e laboral”.
CM
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