O ministro da Cultura, João Soares, considerou neste sábado que o cinema é uma área essencial, embora se tenha escusado a concretizar que tipos de apoios poderão vir a ser dados, por estar há poucos dias no ministério. “O cinema é qualquer coisa de perfeitamente essencial em tudo que tem a ver com a Cultura, mas não posso ir além muito além disso”, alegou.
O titular da pasta da Cultura realçou que a sua chegada ao Ministério aconteceu apenas há quatro dias e que este apenas existia enquanto secretaria de Estado, “com um peso político e institucional muito reduzido”.
“Portanto, deixem-me primeiro com tranquilidade, mas com imensa determinação, tomar conta dos dossiers para poder dar resposta concreta. Não sou homem para fazer promessas que depois não possa cumprir”, referiu.
Sobre a sua presença na antestreia de Amor Impossível, frisou que fica a dever-se “a uma profundíssima admiração” que tem por António-Pedro Vasconcelos e pela sua “obra absolutamente notável”.
“O último filme dele, como praticamente todos os outros, deslumbrou-me. E depois é também um sinal da importância que nós damos ao trabalho cultural, que darei enquanto ministro da Cultura ao trabalho cultural em cidades como Viseu”, sustentou.
Referiu também que Viseu é “uma cidade absolutamente modelar e exemplar” e que pretende que a cooperação entre o Ministério da Cultura e a Câmara se prolongue no futuro, “de uma forma ainda mais sistemática”.
“Tenho uma grande satisfação por ver que um filme desta importância foi rodado praticamente integralmente em Viseu”, concluiu.
Lusa
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