O Tribunal de Viseu começou ontem a julgar o caso dos bens de Salazar na mão da Câmara de Santa Comba Dão.
Rui Salazar de Lucena e Melo exige a devolução de alguns bens, que entregou à Câmara em 2007, 2008 e 2009 ou então o pagamento de 324 mil euros.
Ao contrário do que aconteceu em 17 de maio de 2006, nunca chegou a ser feita uma escritura de doação.
O coletivo de juízes do Tribunal de Viseu, ontem de manhã, decidiram que que a Câmara de Santa Comba Dão tem 60 dias para finalizar três tarefas: avaliar a herança de Salazar, entregue pelo sobrinho-neto; fazer um pagamento digno do material que foi entregue depois de avaliada e, por fim, fixar uma renda mensal vitalícia a pagar ao sobrinho-neto de Salazar.
Os bens em causa são notas, moedas, medalhas, selos, mapas, livros, jornais, revistas e outros documentos de Salazar ou do Estado Novo que o seu sobrinho-neto foi colecionando ao longo de décadas e que valem cerca de 345 mil euros.
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