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Pianista Filipe Raposo apresenta em estreia novo álbum no Teatro Viriato 

O aclamado e premiado pianista Filipe Raposo apresenta pela primeira vez o seu mais recente álbum, “Variações do Brancø vol.3”, no dia 23 de maio, às 21h00, no Teatro Viriato. Com este novo trabalho, composto por CD e livro, o músico encerra a sua “Trilogia das Cores”, iniciada em 2019. 
A “Trilogia das Cores” parte de uma reflexão do músico sobre a influência da cor ao longo da História, mas também sobre o seu percurso artístico.  Vermelho (ØCRE vol.1), preto (ØBSIDIANA vol.2) e branco (VARIAÇÕES DO BRANCØ vol.3), as três cores de Orfeu, são as cores abordadas. Nesta última obra, que estreia a sua digressão no Teatro Viriato, o pianista parte de uma lista simbólica – entre outras, o branco-cal, o branco-pão, o branco-gelo, o branco-linho, o branco-luz e a noite branca – a partir da qual a cor se vai desdobrando em múltiplas e renovadas colheitas. Um ensaio sonoro em que o branco vai sugerindo e moldando o processo de composição. 

Em “Øcre”, lançado em 2019, Filipe Raposo abordou a variação do vermelho – cor associada ao nascimento da arte e a outros significados, como o poder, o amor ou a morte. No ano de 2022, deu-nos a conhecer “Øbsidiana”, celebrando o preto, historicamente ligado a conotações que vão desde a ausência da própria cor ao tom sofisticado. Agora, em 2025, cumpre-se a trilogia com o lançamento de “Variações do Brancø”, que simboliza o renascimento, a primavera, o sul através da cal. Uma cor também presente nas grandes planícies gélidas ou nos grandes desertos de areia. É a cor da resiliência e até, em algumas culturas orientais, a cor do luto. É também a cor da página em branco e da criação. 

“No palco do Teatro Viriato, no dia 23 de maio, apresentarei pela primeira vez, em estreia, o volume 3 da “Trilogia das Cores”. No concerto irei tocar as composições do disco, mas também trarei textos e imagens que fazem parte do booklet do disco/livro. São imagens/fotografias relacionadas com um estudo da luz que fiz, partindo da premissa do livro do Tanizaki O Elogio da Sombra, assim como os textos que complementam a escuta musical de cada composição”, explica o músico. 

Filipe Raposo é pianista, compositor e orquestrador. Tem colaborado com inúmeras orquestras internacionais, apresentando-se em importantes salas como: Sala de São Paulo, Bozar, Ópera de Rouen, Fundação Calouste Gulbenkian ou CCB. Colaborou em concertos e em gravações discográficas com alguns dos principais nomes da música portuguesa: Amélia Muge, Sérgio Godinho, José Mário Branco, Jorge Palma, Rita Maria ou Vitorino. Foi recentemente premiado no aclamado Festival de Cinema de Málaga pela sua composição para o filme “Lo que queda de ti” (2025).  

 

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