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Obra no troço Santa Comba Dão-Viseu do IP3 representará investimento de 130 ME

 A empreitada do troço do Itinerário Principal (IP) 3 entre Santa Comba Dão e Viseu representará um investimento de 130 milhões de euros (ME) e será a primeira de três intervenções naquela via, anunciou o Ministério das Infraestruturas.

“Esta é a primeira de três intervenções no IP3, prevendo-se que o investimento total ronde os 300 milhões de euros”, referiu o Ministério, acrescentando que “esta obra, há muito tempo ambicionada pela região, é o maior investimento rodoviário de sempre feito exclusivamente com investimento do Orçamento do Estado”.

Em comunicado, o Ministério das Infraestruturas lembrou que “o importante e decisivo passo dado hoje com o lançamento do concurso vai ao encontro das justas reivindicações da população dos distritos de Viseu e Coimbra”.

Com este projeto, o Governo reforça “o compromisso com a região Centro e com o objetivo de atingir uma maior coesão territorial”, sublinhou.

O ministro das Infraestruturas, João Galamba, avançou, em Lisboa, que o concurso público internacional para a intervenção naquele troço IP3 foi hoje lançado, com o Governo a esperar ter máquinas no terreno no final do próximo ano.

“Terminaremos estas intervenções no IP3 com mais de 85% com perfil de autoestrada e uma percentagem muito reduzida, por impossibilidade física de duplicação, sem ser com duas faixas de cada lado”, detalhou.

O Governo prevê a adjudicação da obra durante o verão do próximo ano, enquanto o prazo de execução estará dependente da disponibilidade para introduzir maiores ou menores constrangimentos no trânsito local, segundo João Galamba, que garantiu que a “negociação” será feita com a região.

“O nosso objetivo é ter a obra pronta o mais rapidamente possível”, disse.

Segundo o Ministério, “Santa Comba Dão-Viseu é o troço que tem o maior registo de sinistralidade, pelo que esta obra representa um importante passo na melhoria da segurança rodoviária para os milhares de automobilistas que a cruzam diariamente”.

Esta empreitada permitirá não só “melhorias ao nível da segurança rodoviária”, mas também levará a “reduções no tempo de percurso”, o que “permite aproximar a região centro do país ao litoral”, acrescentou.

No que respeita aos troços entre Souselas e Penacova e entre Penacova e Santa Comba Dão, o Ministério avançou que se encontram “em fase de projeto e de avaliação de impactes ambientais, sendo expectável que o lançamento do próximo troço ocorra no primeiro semestre de 2024”.

 

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