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Emergência climática em destaque no Teatro Viriato, em Viseu

Diferentes perspetivas sobre a emergência climática vão estar em destaque durante a primeira edição do Ciclo Urgência, que o Teatro Viriato, de Viseu, vai promover entre 12 de maio e 07 de junho.

O programa do ciclo, hoje divulgado pelo Teatro Viriato, integra concertos, performances, conversas, passeios e instalações, com o objetivo de estimular uma reflexão sobre como toda gente pode contribuir para “um mundo mais sustentável, ecológico e ambientalmente justo”.

Segundo o diretor artístico do Teatro Viriato, Henrique Amoedo, todos os dias lhe chegam “inúmeras propostas para a realização de espetáculos, performances, concertos” para eventual inclusão na programação.

“Quando estávamos a organizar a nossa última candidatura aos Apoios Sustentados da Direção-Geral das Artes (DGArtes) apercebemo-nos do grande volume de propostas que referenciavam a questão da emergência climática como tema central, aspeto que também mantém o seu espaço de discussão na própria estrutura do Teatro Viriato”, contou.

Neste âmbito, e também tendo em conta os “diferentes sinais” oriundos da sociedade civil, o Teatro Viriato definiu a emergência climática como tema para o primeiro Ciclo Urgências.

Henrique Amoedo explicou que a programação deste ciclo foi pensada de forma a permitir “diferentes visões sobre o tema”, que vão “desde aquelas fundamentadas em dados científicos até aquelas mais catastróficas”.

“Neste grande arco entre dois extremos foi importante tentar manter a presença das diferentes formas de expressão artística e também momentos onde pudéssemos ter tempo de qualidade para discutir esta urgente temática, com a presença de especialistas e de pessoas que fazem deste assunto o seu quotidiano, assim como os novos parceiros”, referiu.

A programação arrancará com o projeto “Do princípio do mundo”, de Fernando Mota, que foi desenvolvido em sete residências artísticas em diferentes regiões de Portugal, com sete fotógrafos, e cruza a pesquisa sonora e musical dos elementos naturais de cada local com as artes visuais.

O resultado será um concerto no Teatro Viriato, um passeio sonoro pela cidade e uma instalação na galeria Caos.

Entre 18 de maio e 01 de junho, no âmbito da residência artística da Formiga Atómica, através da qual desenvolvem a peça “Terminal (O estado do mundo)”, Miguel Fragata e Inês Barahona vão fazer vários espetáculos de pequeno formato, em espaços públicos não convencionais.

No mesmo período, decorrerão as “Conversas Urgentes”, com intervenientes de diferentes quadrantes sociais, empresariais e científicos, que abordarão temas como energia, desenvolvimento sustentável, alimentação e mudança de paradigmas.

A caminhada “Ervas Comestíveis e Alternativas” (27 de maio), a palestra performativa “Take a Stand”, de Clara Antunes e Ricardo Machado, que decorrerá em diversas escolas da cidade de Viseu (de 29 de maio a 02 de junho), e música ecologista com o concerto para famílias “Mão Verde II” (03 de junho) são outros pontos do programa.

No último dia da primeira edição do ciclo Urgências será apresentada a peça “Intimidades com a Terra”, uma criação do Teatro do Vestido que resulta do cruzamento científico artístico e poético de diversas disciplinas abordadas por Joana Craveiro.

 

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