O Festival Altitudes, organizado pelo Teatro Regional da Serra do Montemuro, completa este ano 25 edições e para as celebrar, além de noites de teatro, haverá jogo ‘quizz’, música e degustação de bolo podre, disse hoje a organização.
“Temos uma noite dedicada a um jogo ‘quizz’, com o dr. Why, sobre o Teatro do Montemuro, o Campo Benfeito, a própria Serra do Montemuro, e também questões de cultura geral, onde desafiamos as pessoas a testarem o seu conhecimento”, revelou Marta Batista.
Para esta produtora do Teatro Regional da Serra do Montemuro (TRSM), além da novidade do jogo de cultura, este ano outro dos “pontos altos” da 25.ª edição do Festival Altitudes, que decorre de 13 a 20 de agosto, em Castro Daire (distrito de Viseu), será no último dia.
“Teremos atividades ao longo de todo o dia. Um espetáculo para crianças, a apresentação do ateliê que vai decorrer durante toda a semana e fecharemos com um concerto de homenagem a Zeca Afonso” com Pedro Joia e José Salgueiro, destacou a responsável à agência Lusa.
No final do concerto, “haverá uma degustação de bolo podre, uma iguaria da região da Serra do Montemuro e de Castro Daire” e cuja Confraria do Bolo Podre “prometeu marcar presença com 25 bolos”, adiantou.
“É um bolo podre por cada edição do festival, para fazermos uma degustação em jeito de celebração. Nós somos confrades de honra e a confraria fez questão que fechássemos o festival em convívio e a degustar a iguaria”, especificou.
Nos dias 15 e 20, pelas 10:30, o Altitudes “convida as famílias a deslocarem-se ao festival para assistirem a espetáculos dedicados aos mais novos, mas que, no fundo, são para toda a família”, com “Germinação”, do TRSM, e “Família” da Circolando, respetivamente.
O Festival Altitudes, em Campo Benfeito, no concelho de Castro Daire, em plena Serra de Montemuro, abre com “Mentira a quanto obrigas”, o espetáculo de rua da companhia anfitriã, o TRSM, “que tem muito a ver com a essência da Transumância” existente na serra e na região de Castro Daire e, com isso, encerra a digressão deste ano.
O Teatro das Beiras e o Karlik danza-teatro apresentam, no domingo, “Quem se chama José Saramago; na noite de segunda-feira é Angel Frágua que leva ao palco “Stand Down” e, na noite seguinte a Jangada Teatro apresenta “Shakespeare jantou em minha casa”.
Na quarta-feira, a Formiga Atómica apresenta “Do bosque para o mundo”, na noite seguinte é a ACTA que leva ao palco “À deriva” e, na sexta-feira, o Teatro da Palmilha Dentada, “que já habituou o público do Altitudes à sua presença, apresenta “12 efeitos de luz”.
“O ateliê é dedicado ao novo circo e para o qual convidamos toda a gente. Acontece nas tardes de 14 a 20 de agosto, no Campo Benfeito, onde os formadores vão trazer malabarismo, equilibrismo e um conjunto de artes do novo circo para quem quiser aprender”, desafiou.
Marta Batista lembrou que “a comunidade de Campo Benfeito, atualmente com cerca de 50 pessoas a residir durante o ano é sempre, toda ela, muito envolvida no festival e, durante essa semana, a aldeia mais do que triplica o número” de presenças.
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