O Itinerário Principal n.º 3, ligação Viseu – Coimbra, inaugurado em 1991, está a sofrer as obras de requalificação e duplicação, mas segundo o Bloco de Esquerda de Viseu, os trabalhos estão com um atraso de dois anos.
Os bloquistas realçam que, “esta via é absolutamente essencial para a mobilidade na região de Viseu, não existindo qualquer alternativa viável”.
O elevado estado de degradação, o perfil maioritariamente de 2+1 faixas, a inexistência de bermas de segurança em vários pontos que permitam, por exemplo, a circulação de viaturas de emergência mesmo em situação de interrupção da via, são fatores que têm contribuído para um aumento do risco de sinistralidade e elevada taxa de mortalidade numa via que já foi apelidada de “estrada da morte”.
Após a inação, segundo o BE, de consecutivos governos, com inúmeras moções a exigir a requalificação do IP3, aprovadas na Assembleia de Viseu, por iniciativa de diversos partidos, e uma petição promovida pelo Movimento pela Requalificação Completa e Adequada do IP3, de diversas associações empresariais da região Viseu Dão Lafões, que reuniu mais de 18 mil assinaturas, o atual governo apresentou o compromisso de requalificar o IP3 com um projeto que passa pela duplicação desta via em 85% do seu percurso entre Viseu e Coimbra, ou seja, em perfil de autoestrada, sem portagens, ficando com três vias (2+1) em 12% do trajeto e apenas duas vias (1+1) em 3% do percurso.
A conclusão inicialmente prevista para as obras era 2024. De acordo com os últimos dados, a nova previsão para a conclusão da requalificação e duplicação do IP3 é 2026, referiu à Alive Fm, Carolina Gomes deputado do BE na Assembleia Municipal de Viseu.
Na reunião da Assembleia Municipal de Viseu, o BE solicitou ao Governo que as obras de requalificação do IP3, salvaguardem a existência de bermas de segurança que permita circulação de veículos de emergência nos locais com apenas uma via.
O prazo para a conclusão das obras de requalificação do IP3, ligação Viseu – Coimbra, estão com um atraso de dois anos, anunciou o BE de Viseu em comunicado. 2024 era o prazo previsto.
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