O cabeça de lista do PAN (Pessoas-Animais-Natureza) à Câmara de Viseu disse, entre as arruadas que realizou pelo concelho, que aprende “imenso” sobre a história das freguesias com as pessoas com quem conversa.
“Aprendo imenso com a conversa que tenho com as pessoas, que me explicam alguma da história da freguesia. Fico pasmado quando percebo que Viseu não está a ir no sentido de aproveitar a riqueza cultural que tem historicamente”, sublinhou Diogo Chiquelho.
O candidato quer dar “um impulso” às freguesias, pelo que começou as suas ações de campanha por alguns destes territórios.
“Achamos que a riqueza da nossa cidade ao nível cultural, pessoal, social e até ao nível económico reside muito aí [freguesias]. É verdade que Viseu cresceu, mas as freguesias, e isso é o Censos que diz não sou eu, diminuíram, portanto há que fazer esse trabalho”, salientou.
Para Diogo Chiquelho, é necessário “levar o turismo” para as freguesias e “fomentar o turismo rural”.
“Isto está a perder-se e as populações precisam disto. Não há o melhor aproveitamento da potencialidade das nossas freguesias pela sua beleza, pela riqueza das suas gentes”, constatou o candidato.
Diogo Chiquelho considerou que “houve um desenvolvimento cultural mais centralizado na cidade e não tanto localizado”, o que o PAN entende que “é essencial ser feito”.
“Há que levar a cultura do centro da cidade para as freguesias, mas há que também trazer as freguesias e as suas gentes para o centro da cidade e mostrar a verdadeira imagem de Viseu, que está nas freguesias. É parte do mundo rural, o mundo do folclore. Toda essa questão cultural é onde reside a riqueza de Viseu”, afirmou.
Segundo o cabeça de lista do PAN, é “essencial” “ir até lá, mas também trazer essa gente até cá”.
“Esse duplo movimento, que é um duplo sentido, o ida e a volta, é um trabalho que tem de ser feito”, referiu.
Diogo Chiquelho revelou que a principal reclamação que tem ouvido durante o contacto com a população é “sem dúvida nenhuma o esquecimento, designadamente do poder local, e não digo das juntas de freguesia, porque essas tentam fazer o seu trabalho, mas sim câmara municipal”.
Um dos problemas apontados é a “carência” no âmbito da mobilidade. “A reforma como temos vindo a ver ao longo desta campanha da antiga STUV [Serviço de Transportes Urbanos de Viseu] para o MUV [Mobilidade Urbana de Viseu] era mais do que essencial, eu próprio conhecia, porque sou um utente dos transportes coletivos de Viseu, mas sei que não foi muito bem feito”.
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