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Autárquicas: Fernando Alves (CDS-PP) quer fixar empresas em Carregal do Sal

O candidato pelo CDS-PP à Câmara Municipal de Carregal do Sal, Fernando Alves, tem como principal objetivo fixar pessoas e empresas no concelho e também dar melhores condições a quem já vive no município.

No topo das prioridades, “está o problema da desertificação, da fuga dos jovens e outra população, assim como as empresas que estão a mudar de concelho” e, por isso, “têm de ser criadas medidas para travar a saída e atrair outras” para o município.

“Queremos promover a empregabilidade para ajudar a contornar o problema da desertificação e fazer todo o possível para Carregal do Sal crescer, ter mais gente, e deixar de estar às escuras, porque passam-se fins de semana em que não se vê ninguém na rua”, acrescentou.

O empresário do ramo da construção civil explicou que a vida política não começou no CDS-PP e “nem sequer ponderava entrar na corrida à presidência” da câmara nestas eleições, marcadas para 26 de setembro.

“Eu fazia parte da comissão política do Partido Socialista, desde que houve as últimas eleições para a concelhia e, a determinada altura, por diversos motivos, mas principalmente por não me rever com o conteúdo e acontecimentos das reuniões e assembleias da concelhia, resolvi demitir-me”, esclareceu.

Entretanto, contou, o presidente da concelhia do CDS-PP contactou-o para o desafiar a candidatar-se a estas eleições, “um convite que foi declinado de imediato”, mas dada a “insistência nos dois, três meses, seguintes” começou a pensar melhor.

“Fui amadurecendo a ideia e pensando sempre até que resolvi que se conseguisse reunir um grupo de gente boa, credível, com ideias novas e gente de trabalho, avançaria como cabeça de lista e foi o que aconteceu”, justificou.

Assim, continuou, “ideias não faltam e a lista é grande”, e em várias áreas, como, por exemplo, “o ambiente e o património natural que é rico, até pela localização de Carregal do Sal junto a dois rios tão importantes como o Dão e o Mondego e não se está a tirar partido disso, e é preciso promover para criar enormes mais-valias no turismo”.

“Também infraestruturas como o centro de saúde, que não serve o interesse dos munícipes, e outros serviços tão importantes não estão como Carregal do Sal merece. É preciso promover a articulação entre a câmara e as duas corporações de bombeiros e aumentar o apoio financeiro para que possam prestar um melhor apoio à comunidade”, defendeu.

Na calha, prosseguiu, está “também a reestruturação rodoviária, com um estudo de viabilidade, da principal avenida do Carregal [do Sal]”, porque atualmente tem um único sentido, o que “acabou por criar problemas ao comércio local, que perdeu clientes, e a dificultar quem visita” a vila e “isso tem de ser mudado para o bem” de todos.

Calceteiro há mais de 20 anos, Fernando Alves, de 47 anos, afirmou que “a única coisa” que o move “é o trabalho” e, “independentemente do resultado das eleições, o trabalho vai ser sempre a prioridade, seja na câmara ou na empresa” que gere.

“Nunca baixei os braços e a minha única promessa é trabalhar o máximo que puder em prol deste meu concelho, onde nasci, cresci, sempre residi e constitui família. Tive filhos e já tenho uma netinha com quem estou todos os dias, sempre aqui, em Carregal do Sal. E estas pessoas merecem o melhor”, disse.

Fernando Alves concorre com o atual presidente da Câmara, Rogério Abrantes, que venceu o escrutínio de 2017 na lista do PS e agora candidata-se por um movimento de cidadãos independentes.

À liderança do município, nas eleições marcadas para 26 de setembro, concorrem também os candidatos Paulo Catalino (PS), Hermínio Marques (BE), Luís Fidalgo (PSD) e António Luís Correia (CDU).

Em 2017, o PS conquistou três mandatos, com 47,95% dos votos, e o PSD dois, com 36,23%. O concelho tinha na altura 9.522 inscritos e votaram 55,71% dos eleitores, ou seja, 5.305 cidadãos.

 

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