O orçamento do município de São Pedro do Sul para 2021 é de 33,5 milhões de euros (ME). Se comparado com o do ano anterior, há um acréscimo de três milhões de euros, porque o orçamento para o próximo ano é num clima de incerteza a vários níveis”, sustentou Pedro Mouro, vice-presidente do município.
Um aumento que a Câmara sentiu a necessidade de fazer, uma vez que teve de “reforçar a área social”.
O executivo prevê “criar um fundo de emergência municipal para apoiar situações que possam surgir, quer para as famílias, quer, sobretudo, para as IPSS, havendo um conjunto de medidas na área social”.
O documento, que foi aprovado em reunião do executivo, que conta com maioria socialista, e que vai à votação da assembleia municipal “em meados de dezembro”, também prevê verbas para “apoiar a empresa municipal que tem a atividade termal”.
“Por força destas circunstâncias, da pandemia, tem uma receita, comparado com 2019, com uma redução na ordem dos 70%. E, de forma a garantir a estabilidade e os empregos para 2021, a Câmara teve de acautelar situação”, referiu o vice-presidente do município de São Pedro do Sul
Pedro Mouro disse ainda que “há um equilíbrio financeiro da empresa municipal que a Câmara terá de fazer em 2021 para não colocar em risco os postos de trabalho” e só na área termal “são mais de 150” trabalhadores.
O vice-presidente acrescentou que o orçamento municipal para 2021, para além de toda a área social, “também tem de acudir a outras situações, ou seja, tem de aumentar o investimento público para ajudar a economia local, as empresas locais, sobretudo obras públicas”.
Para isto, Pedro Mouro explicou que o executivo conta com “o que possa vir dos fundos comunitários.
“A grande fatia do aumento do orçamento é no pressuposto de que o município vai conseguir alguns fundos comunitários que irão estar disponíveis para 2021”, Pedro Mouro, lembrou que “há um conjunto de obras em mãos, como a requalificação da escola secundária, a recuperação da antiga cadeia e outros investimentos na área do turismo e nas serras”.
O Vice-presidente da Câmara de São Pedro do Sul, defendeu que a autarquia deve “tentar estar sempre na vanguarda do aproveitamento turístico, esperando sempre que 2021 seja melhor que 2020” e, para além disso, espera uma “melhoria gradual da otimização dos recursos”.
“Ao diminuir as despesas correntes, o município tentar libertar receitas, como por exemplo os 150 mil euros que a autarquia vai abdicar em 2021, ao baixar para dois por cento as receitas que o município tem do IRS dos cidadãos, para ajudar as famílias”, disse.
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