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Os Verdes perguntam quando retomará atendimento complementar de saúde em Vouzela

A deputada Mariana Silva, do Grupo Parlamentar Os Verdes, questionou o Governo, através do Ministério da Saúde, sobre a suspensão do Atendimento Complementar da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) de Vouzela, que garantia o acesso aos serviços de saúde, diariamente, até às 24h00.

Através de uma pergunta entregue na Assembleia da República, a deputada questiona por que “motivo ainda não foi retomado” o serviço e se a situação se deve à falta de recursos humanos.

Recorde-se que a Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) de Vouzela, que integra o Agrupamento de Centros de Saúde Dão Lafões, funciona das 8h00 às 20h00 horas, nos dias úteis; sendo os casos de doença aguda assegurados das 20h00 até às 24h00, de segunda a sexta-feira, e das 8h00 às 24h00, aos fins-de-semana, por um Atendimento Complementar. No âmbito da Covid-19, e tal como se verificou com a USF Lafões, no concelho vizinho de Oliveira de Frades, este último serviço foi suspenso. Para Mariana Silva, trata-se de uma “situação que condiciona e limita o acesso dos utentes aos serviços de saúde”.

“Em caso de doença aguda a população de Vouzela tem de se deslocar ao Serviço de Urgência Básica (SUB) de São Pedro do Sul, que dista cerca de 9 km ou ao Hospital São Teotónio em Viseu (30 m), quando tem uma unidade de saúde próxima da sua residência”, alerta, ressalvando os constrangimentos – em tempo, dinheiro e taxas moderadoras – que a deslocação representa.

Para Mariana Silva, “tal como a população de Oliveira de Frades, os utentes de Vouzela receiam que o adiar da retoma do Atendimento Complementar seja uma estratégia para “desabituar” os cidadãos e empurrá-los para a SUB de São Pedro do Sul para de uma vez por todas terminar com um serviço, que embora limitado e fechado com frequência nos últimos anos por falta de recursos humanos, é essencial para dar uma resposta mínima às necessidades dos cidadãos”.

A deputada recorda o processo de diminuição dos serviços de saúde no concelho, nomeadamente o encerramento do Serviço de Atendimento Permanente (SAP), em 2007. “Para tentar silenciar a população foi colocada pelo INEM uma ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV) em Vouzela, o que parecia ser uma compensação pela perda do SAP. Acabou também por ser retirada deste município”, nota.

No documento, Mariana Silva pergunta qual a resposta de proximidade, para casos de doença aguda, que tem sido dada aos utentes e se há garantias de que o serviço não será encerrado definitivamente.

 

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