A Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões lamentou hoje que ainda não tenham sido lançados avisos de abertura de concurso para o ressarcimento do investimento realizado no âmbito da pandemia de covid-19.
“Até ao presente momento, e não obstante a publicação da Portaria 94 C/2020, de 17 de abril, não foram ainda lançados quaisquer avisos de abertura de concurso, no âmbito do Portugal 2020, para que as CIM e os municípios possam vir a ser ressarcidos”, refere aquela estrutura, num comunicado através do qual demonstra “profunda preocupação” relativamente a esta matéria e a outras relacionadas com a covid-19.
A aquisição de equipamentos de proteção individual e a comparticipação para a realização de testes de despistagem nas instituições, no âmbito do Programa de Intervenção Preventiva (promovido pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social), foram investimentos que ainda não foram ressarcidos.
A CIM está também preocupada “com o facto de não existir qualquer tipo de perspetiva de serem retomados os horários normais de atendimento ao público dos centros e extensões de saúde”, o que já transmitiu em reuniões com responsáveis do Agrupamento de Centros de Saúde Dão Lafões.
“Teme, este conselho intermunicipal, que aquilo que se tratava de uma suspensão temporária se transforme numa suspensão definitiva, com graves prejuízos para as populações, tendo em conta o serviço de proximidade e de acesso à saúde que representam estas unidades de saúde”, refere.
Atendendo ao papel das associações humanitárias de bombeiros, a CIM defende que o Governo não deve descurar “a sustentabilidade económico-financeira destas entidades, já que a suspensão de um conjunto significativo de serviços, associado aos custos da inatividade, vieram agravar, ainda mais”, as suas dificuldades financeiras.
Por este motivo, apela ao Governo “que crie uma linha de apoio extraordinária para estas instituições”.
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