Catarina Martins esteve este sábado em Tondela, onde visitou Mouraz e Dardavaz, duas localidades afetadas pelos incêndios de outubro de 2017.
A líder do BE defendeu “um apoio extra” para as corporações de bombeiros, para que consigam responder aos desafios da Covid-19 e dos incêndios florestais.
Vai ser preciso um apoio extra, forte, aos bombeiros, muito rapidamente, para garantir que conseguem responder às duas crises que estamos a sofrer: a pandemia de Covid e, ao mesmo tempo, os incêndios, que continuam a ser um problema em Portugal”, afirmou.
“Os bombeiros, para todas as épocas em que o incêndio é mais grave, preparam equipas especiais”, referiu, lembrando que, este ano, “começaram a preparar equipas especiais antes para responder à pandemia”.
Tal significa que “as corporações de bombeiros estão com custos acrescidos da resposta à pandemia” e “têm de ter a capacidade também de responder aos incêndios”, frisou.
Neste âmbito, o BE quer “que, neste Orçamento do Estado, se dê aos bombeiros capacidade para responder a estas duas urgências”.
Catarina Martins disse também que se, por um lado, muitas das populações “ainda não tiveram o apoio para reconstruir aquilo que perderam” em 2017, por outro, “não está a ser feita a reflorestação que era necessária”, continuando a haver programas de ordenamento da floresta com “o eucalipto como espécie prioritária”.
Na sua opinião, neste momento, a população do interior do país está “duplamente fustigada”, porque “aos problemas económicos e sociais da pandemia de Covid-19 acrescentam-se os problemas não resolvidos da vaga de incêndios e da destruição de tecido económico que ela provocou”.
Comente este artigo