Home / Notícias / PCP questiona Governo sobre futuro da fábrica da PSA Mangualde

PCP questiona Governo sobre futuro da fábrica da PSA Mangualde

O grupo parlamentar do PCP questionou o Governo sobre o futuro da produção da fábrica de automóveis PSA-Peugeot/Citroën em Mangualde e sobre a garantia dos postos de trabalho, tendo em conta o ‘lay-off’ provocado pela pandemia covid-19.

Que garantias pode dar o Governo aos trabalhadores do centro de produção de Mangualde da PSA Peugeot/Citroën quanto à manutenção de todos os postos de trabalho após o ‘lay-off’, no dia 1 de abril, e no futuro, incluindo os dos trabalhadores do turno da noite?”, questiona o grupo parlamentar.

O PCP levanta ainda mais duas questões, tendo em conta que “o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital reconheceu que o Governo está a trabalhar com o centro de produção de Mangualde da PSA no apoio à produção local de um novo veículo de baixas emissões”. 

“Que compromissos estão já assumidos entre as partes quanto à produção do novo veículo e à garantia da preservação dos postos de trabalho atuais? E para quando se prevê o início da produção do novo veículo?”, quer saber o grupo parlamentar. 

No documento enviado ao presidente da Assembleia da República, e tendo como destinatária a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e o ministro Adjunto e da Economia, o grupo parlamentar do PCP também lembra a aplicação de bolsa de horas que já levou os trabalhadores a realizarem greve aos sábados, no último semestre de 2019.

“Em 2019, o centro de produção de Mangualde da PSA-Peugeot/Citroën, bateu o seu recorde de produção fabril, com mais de 77 mil veículos produzidos. Este resultado teve (…) brutais ritmos de trabalho impostos na linha de montagem e, sobretudo, a indiscriminada aplicação da ‘bolsa de horas’, com trabalho ao sábado e prolongamento de horário sem a devida remuneração, e o não respeito pelo direito ao descanso suplementar”, aponta.

Neste sentido, o PCP diz que, “apesar deste propalado ‘êxito’, os trabalhadores foram mandados para casa em ‘lay-off’ até ao dia 01 de abril, vivendo momentos de incerteza quanto ao respeito dos seus direitos e à manutenção dos seus postos de trabalho”.

 

Pode ver também

Aquilino Rocha Pinto reconduzido na Associação de Ténis de Mesa

Eleições para os corpos sociais da Associação de Ténis de Mesa do Distrito de Viseu …

Comente este artigo