Home / Notícias / Procedimento concursal para obras na Urgência de Viseu lançado até final de janeiro

Procedimento concursal para obras na Urgência de Viseu lançado até final de janeiro

O conselho de administração do Centro Hospitalar Tondela Viseu (CHTV) anunciou que pretende lançar até ao final deste mês o novo procedimento concursal relativo ao alargamento do serviço de Urgência, mantendo o projeto anteriormente aprovado.

O Governo aprovou, em Conselho de Ministros, uma resolução que permite reprogramar os encargos relativos à obra de alargamento e remodelação das atuais instalações do serviço de Urgência Polivalente do CHTV.

Segundo o conselho de administração do CHTV, a reprogramação dos encargos “prevê um investimento total de cerca de 6,4 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 800 mil euros face ao valor já previsto no Programa de Investimentos na Área da Saúde”.

O conselho de administração congratula-se com esta decisão do Governo “relativa a uma obra considerada prioritária, que irá permitir melhorar a prestação dos cuidados de saúde à população da área de intervenção deste centro hospitalar”.

Esta obra é há muito reclamada. Ainda em dezembro, a Assembleia Municipal de Viseu tinha decidido convocar os grupos municipais para tomarem iniciativas relativamente à degradação do serviço de Urgência.

O presidente da Assembleia Municipal, Mota Faria, disse que “a questão da urgência tem sido tratada por este Governo de uma forma vergonhosa” e este órgão autárquico não podia ficar de braços cruzados, devendo exigir a prometida ampliação.

O presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques, considerou “desumana a forma como as pessoas são tratadas” naquele serviço.

“As urgências estão adjudicadas há dois anos e meio e, na altura, o ministro das Finanças e a ministra da Saúde não desbloquearam as verbas para a contrapartida nacional”, recordou, durante a reunião da Assembleia Municipal.

O autarca acrescentou que, quando as verbas foram finalmente desbloqueadas, “a empresa já não estava interessada em fazer a obra por aquele valor”, no entanto, “desde esse momento até agora, já passaram seis meses”.

“Isto é incompetência e falta de consideração para com os viseenses”, considerou.

 

Pode ver também

Aquilino Rocha Pinto reconduzido na Associação de Ténis de Mesa

Eleições para os corpos sociais da Associação de Ténis de Mesa do Distrito de Viseu …

Comente este artigo