O encerramento parcial e os vários condicionamentos do trânsito no Itinerário Principal 3 resultam da “falta de manutenção”, refere em comunicado a Associação de Utentes e Sobreviventes do IP3.
O itinerário que liga as cidades de Viseu e Coimbra, ao longo dos últimos anos não foi alvo de obras de manutenção, segundo a associação o IP3 está “abandonado”.
Durante anos, “não foram feitas obras de manutenção nos taludes, nem limpeza adequada das valetas, referiu à Alive Fm, Álvaro Miranda, representante da associação.
A Associação de Utentes e Sobreviventes, manifesta descontentamento” pelo encerramento total do IP3, no sentido de Viseu, entre o nó da Espinheira e Penacova.
Entre Trouxemil e Santa Comba Dão, também no sentido Coimbra-Viseu, a circulação de viaturas pesadas foi proibida na sequência das derrocadas e outros incidentes provocados pelo mau tempo, com a passagem das duas depressões.
Entre a Espinheira e Penacova, as viaturas ligeiras que se dirigiam para o interior da vila tiveram de seguir por vias secundárias, sem que fossem colocadas placas de sinalização.
Álvaro Miranda, diz que todas as vezes que há um incidente do IP3, a opção mais fácil é cortar o trânsito numa das vias.
A Associação de Utentes e Sobreviventes do IP3, pede mais respeito do Governo, aos milhares de automobilistas que todos os dias circulam naquele itinerário entre Viseu e Coimbra.
Em comunicado, a associação lamenta “o transtorno causado às populações e prejuízo às empresas de transporte de mercadorias”.
A Associação diz ainda ter várias “desconfianças sobre as obras em curso” no IP3, iniciadas no verão de 2019.
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