“Não à Violência na Família” foi o mote escolhido para a conferência que a Escola Superior de Saúde de Viseu (ESSV) leva a efeito no próximo dia 28 de abril.
O evento decorre no auditório da ESSV a partir das 16:30h e insere-se no âmbito das campanhas de sensibilização “abril – Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância e Juventude”, que têm como objetivo alertar para a prevenção dos maus-tratos a que muitas crianças e jovens ainda são sujeitos, bem como consciencializar a comunidade para o seu papel na prevenção do abuso infantil e promover nas famílias o exercício de uma parentalidade positiva, sem recurso à violência verbal ou física.
Imbuída desse espírito, a organização pretende com a realização desta conferência criar um espaço de informação e debate, que ajude a prevenir as diversas formas de violência na família, bem como promover o bem-estar familiar.
O evento tem o seu início agendado para as 16:30h, com a sessão solene de abertura, seguindo-se as comunicações, que abordam as temáticas da violência no namoro, contra a mulher e os maus-tratos infantis.
A iniciativa tem como público-alvo a comunidade em geral, com particular enfoque nos profissionais de saúde e educação e alunos dos cursos da ESSV.
Sobre esta temática, relembre-se que a Organização Mundial de Saúde (OMS) define abusos ou maus-tratos às crianças como todas as formas de lesão física ou psicológica, abuso sexual, negligência ou tratamento negligente, exploração comercial ou outro tipo de exploração, resultando em danos atuais ou potenciais para a saúde da criança, sua sobrevivência, desenvolvimento ou dignidade num contexto de uma relação de responsabilidade, confiança ou poder. Estabelece, ainda, quatro tipos de maus-tratos: físico, emocional, sexual e negligência.
A roupa azul é o símbolo associado à prevenção dos maus-tratos contra crianças e jovens.
O símbolo do laço azul remete-nos para 1989, na Virgínia, E.U.A. quando Bonnie W. Finney, uma avó atenta e preocupada, amarrou uma fita azul à antena do seu carro. A trágica história de maus tratos aos seus netos levou Bonnie a alertar a comunidade para este problema da sociedade atual, muitas vezes camuflado no seio familiar. A cor azul foi especialmente escolhida como constante lembrança aos corpos espancados e nódoas negras resultantes das agressões.
Alive fm
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