Os trabalhadores da PSA/Peugeot/Citroën de Mangualde iniciaram a 13 de julho, uma greve todos os sábados até ao final do ano, para combater a produção extraordinária “imposta pela direção”.
Atualmente a produção está parada devido ao período de férias dos trabalhadores.
Segundo o sindicalista Telmo Reis, a direcção da empresa “pretendia que os trabalhadores fizessem, numa semana de cinco dias, quatro com dez horas de trabalho”, o que o sindicato considerou ser “um absurdo, já que em cinco dias vão ser feitas 48 horas”.
Garantir a manutenção dos dois dias de descanso consecutivo, garantir a não-realização de mais de oito horas diárias de trabalho e o fim da perseguição, chantagem, pressão e repressão, são os principais objetivos desta greve.
A greve dos trabalhadores da PSA de Mangualde tem tido uma forte adesão e segundo o sindicalista Telmo Reis, a administração continua sem dar sinais de abertura de diálogo.
O delegado sindical disse à Alive Fm, que a greve é para manter porque os trabalhadores pretendem “acabar com a bolsa de horas” e chamar a atenção para negociar”, uma vez que o sindicato “ainda não conseguiu dialogar com a direção” da empresa, sediada em Mangualde.
Com o anúncio da greve veio a ameaça de encerrar a fábrica, Telmo Reis recorda, o objetivo da empresa em investir 25 milhões de euros até 2023 na unidade de Mangualde.
Greve dos trabalhadores da PSA é para manter todos os sábados, até ao final do ano.
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