O CDS/PP questionou o Governo sobre o futuro do Centro de Estudos Vitivinícolas do Dão, situado em Nelas, por temer que, se não forem tomadas “medidas imediatas”, acabe por desaparecer “um património fundamental para a região”.
Numa pergunta enviada ao Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, os deputados Hélder Amaral, Patrícia Fonseca e Ilda Araújo Novo perguntam se “vai ou não haver vindimas nas vinhas do Centro de Estudos Vitivinícolas do Dão”.
Os deputados querem também saber “qual é a solução – em termos de meios humanos, técnicos e financeiros – que o Governo tem para evitar o fim do centro e proteger um património fundamental para a região”.
Em setembro de 2018, os deputados já tinham questionado o ministro sobre o mesmo assunto. Na altura, a resposta que receberam foi a de que a vindima das vinhas do Centro de Estudos Vitivinícolas do Dão seria “efetuada em função, naturalmente, das condições de maturação das uvas” e que os recursos humanos existentes garantiam “o funcionamento das atividades do centro”.
No entanto, Hélder Amaral, Patrícia Fonseca e Ilda Araújo Novo referem que “chegou ao conhecimento do grupo parlamentar do CDS/PP que, mais uma vez, este ano, não há vindima nas vinhas do Centro de Estudos Vitivinícolas do Dão”.
No seu entender, “é notório o desprezo a que o atual Governo está a votar este baluarte da região, podendo vir a levar à sua morte, caso não sejam tomadas medidas imediatas”.
“Com a sua morte, perde-se também a grande enciclopédia do Dão”, alertam.
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