O CDS/PP exigiu “uma rápida solução” para os problemas do hospital de Viseu, concretamente para o serviço de urgência, que considera estar “numa situação caótica e de iminente rutura”.
“Não queremos um tratamento de favor para Viseu, mas apenas a urgente reposição daquilo que serão as condições minimamente aceitáveis e dignas para os profissionais e utentes deste hospital”, refere o presidente da concelhia do CDS/PP de Viseu, Carlos Cunha, em comunicado.
O dirigente partidário lamenta que, “como tem feito relativamente a quase todos os assuntos respeitantes ao interior do país” e ao distrito de Viseu, “o Governo socialista adia as soluções e continua a assobiar para o lado”.
Por outro lado, “os partidos que suportam o Governo, PCP e BE, reclamam agora publicamente em Viseu daquilo que os próprios discretamente aprovaram em Lisboa”, acrescenta.
Baseando-se em declarações do bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, Carlos Cunha refere que “o serviço de urgências do hospital de Viseu não é sequer propriamente um serviço de urgência, é um corredor com meia dúzia de salas, que nem sequer tem organização, nem condições de trabalho para as pessoas que lá estão, nem condições para os doentes que lá acorrem”.
A acrescer a esta situação, soube-se que “os doentes transplantados têm de se deslocar até Coimbra para receber os medicamentos de que necessitam, porque o hospital de Viseu não tem dinheiro para fornecer esses medicamentos, que são imprescindíveis para esses doentes”, acrescenta.
Na opinião de Carlos Cunha, “o hospital de Viseu, nos dias de hoje, apenas vai funcionando e respondendo às necessidades graças ao extraordinário trabalho ali desenvolvido” pelos seus profissionais.
“Se, por um lado, temos que enaltecer o trabalho destes profissionais, não pode o CDS Viseu deixar de, por outro lado, repudiar a manifesta incompetência e inoperância do nosso Governo, bem como das forças de esquerda que o suportam, PCP e BE, na resolução do presente problema que se arrasta há largos meses”, sublinha.
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