Na casa da Cultura de Sátão decorreu o segundo colóquio Dão e Demo, promovido pelo Jornal Digital Dão e Demo e que contou com o apoio da Câmara Municipal de Sátão e da Alive FM.
Francisco Rijo, Comandante do Regimento de Infantaria 14, Carlos Gil, e Casimiro Almeida (ex combatentes) e José Tomás, presidente do Núcleo de Viseu da Liga dos Combatentes interviram neste colóquio intitulado “Viagens à Minha Guerra”.
O Coronel Francisco Rijo, Comandante do Regimento de Infantaria 14, referiu que a unidade viseense teve um papel fundamental no recrutamento dos soldados para a guerra de 1961 a 1974.
Para além de combaterem, os militares portugueses também auxiliavam as populações locais, mas havia pouca preparação como sublinhou Carlos Gil, combatente que esteve em Moçambique.
Casimiro Almeida ex combatente na Guiné e Angola referiu que os ex combatentes que estiveram no ultramar não têm sido tratados corretamente.
O concelho de Sátão contribuiu para a guerra no ultramar, num esforço que custou 18 vitimas mortais, como referiu o Coronel José Tomás, presidente do Núcleo de Viseu da Liga dos Combatentes.
O coronel José Tomás revelou os nomes e as histórias das 18 mortes que ocorreram, prestando no final da sua intervenção uma homenagem.
Neste colóquio há a destacar o anúncio do presidente da Câmara Municipal de Sátão, Alexandre Vaz, que pretende trazer para o concelho de Sátão os ex combatentes do concelho que morreram em combate no ultramar.
O anúncio gerou uma onda de reações positivas.
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