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Paulo Rangel acusou Governo de “empatar” obras urgentes no hospital de Viseu

O candidato europeu do PSD Paulo Rangel acusou hoje o ministro Mário Centeno de “empatar” a construção do centro oncológico do hospital de Viseu, ao adiar a comparticipação nacional para uma obra financiada em 85% por fundos europeus.

Mário Centeno [ministro das Finanças], que é o verdadeiro ministro da Saúde de alguma maneira, tem impedido que a Europa faça aqui o seu trabalho”, acusou o cabeça de lista do PSD ao Parlamento Europeu, no final de uma curta visita ao Hospital de S. Teotónio, em Viseu.

Paulo Rangel falava aos jornalistas junto a um terreno onde foi colocada em maio do ano passado uma placa com a inscrição “Aqui vai ser instalado o Centro Oncológico do Centro Hospitalar Tondela-Viseu”, já parcialmente ocultada pela vegetação.

A construção do centro oncológico, com a valência de radioterapia, “foi totalmente adiada e empatada por este governo”, acusou, “não porque não houvesse fundos europeus, mas porque falta a comparticipação nacional”.

Numa breve reunião com a administração do hospital, o presidente, Cílio Correia, apresentou os projetos previstos para as duas obras, dizendo que a duplicação da urgência aguarda o visto do Tribunal de Contas.

Segundo o médico, o projetado Centro Oncológico, com uma valência de radioterapia, é uma necessidade do hospital face ao aumento do número de doentes oncológicos.

“O que acontece é que, apesar de haver fundos europeus que financiariam 85% da obra, o governo socialista esteve estes três anos e tal constantemente a adiar, até há semanas, a capacidade de fazer esse investimento”, criticou, frisando que “uma obra que devia estar mais do que acabada em 2019 tem três anos de previsão e será para o futuro”.

Quanto ao futuro centro oncológico, Rangel defendeu a “urgência” da construção do projeto e da instalação da valência de radioterapia, sublinhando que os doentes da área de influência de Viseu que carecem daquele tratamento fazem deslocações de seis a nove horas para Coimbra ou para Trás-os-Montes.

“É incompreensível que o governo não tenha conseguido durante estes três anos as verbas de comparticipação nacional, relativamente pequenas, para completar o esforço europeu”, acrescentou.

 

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