Após uma reunião com a ministra da Saúde, hoje, em Lisboa, Almeida Henriques disse à Lusa que Marta Temido avançou haver “uma resolução do Conselho de Ministros que enquadra a solução nas urgências, designadamente a contrapartida nacional e o modelo para o desenvolver”.
“Até ao verão, e a ministra entendeu como verão os meses de maio e junho, eu prefiro pensar que até junho estão resolvidas as questões das urgências para que as obras possam avançar, mas com a questão prévia de que terá de haver o visto do Tribunal de Contas”, disse.
De acordo com Almeida Henriques, a ministra da Saúde deu ainda a garantia de que não será perdido o “dinheiro dos fundos comunitários que a própria região disponibilizou, porque a verdade é que o dinheiro foi disponibilizado por verbas da região”.
Outro dos temas que Almeida Henriques discutiu na reunião com a ministra foi a questão do centro oncológico e o eventual abandono do projeto que estava previsto para o hospital.
O autarca referiu ter ficado “menos tranquilo” com as explicações da ministra, apesar de esta ter garantido que o “layout da obra está a ser ultimado pelo próprio hospital de São Teotónio e que até 16 de maio terá de apresentar ao ministério a solução que comporta três fases, sendo que a mais imediata são os serviços de radioterapia”.
“Fiquei na expectativa, mas daqui a 15 dias já será meados do mês de maio. Não aceitaremos outra coisa que não seja uma solução de um centro oncológico, mesmo que possa ser faseado. Admitimos que seja um centro oncológico que venha resolver os problemas das deslocações”, frisou.
Almeida Henriques acrescentou que a 16 de maio será apresentado o projeto, lembrando que há “três fases que não avançam ao mesmo tempo, mas que as coisas estão estruturadas”.
O autarca acrescentou também que dentro de “dois anos e meio, três” a cidade de Viseu irá contar com uma nova unidade de saúde familiar que vai funcionar num edifício do seculo XIX que o município está a reabilitar.
“As coisas estão a correr normalmente, o contrato está fechado e da parte da ministra também existe a garantia de que o equipamento da unidade irá correr de acordo com o cronograma da obra”, disse.
Lusa
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