A Câmara de Viseu aprovou a criação do polo arqueológico concelhio, na Casa do Miradouro, que é considerado fundamental para salvaguardar e valorizar o património arqueológico.
Na reunião do executivo camarário, foi aprovado o regulamento que institui o polo arqueológico e estabelece a sua estratégia e modelo de funcionamento.
“Este novo serviço municipal agrega a atual Coleção Arqueológica José Coelho, a reserva arqueológica, o gabinete de apoio à investigação e acolhimento de investigadores, o centro de documentação e biblioteca especializada e o serviço de mediação e educação patrimonial”, disse o presidente da autarquia, Almeida Henriques, aos jornalistas.
O autarca explicou que o polo “assegurará outras valências relevantes, como o aconselhamento e acompanhamento especializado de intervenções arqueológicas, em particular de iniciativa municipal, e um plano de valorização museológica, integrado no projeto do Museu de História da Cidade”.
Está também prevista “a dinamização de uma agenda municipal de investigação, que será enquadrada no programa municipal Viseu Património, e a atualização do inventário de património arqueológico de Viseu, associado à Carta Patrimonial concelhia”, acrescentou o autarca de Viseu.
Foi neste contexto que a Câmara de Viseu aprovou também um acordo de cooperação com a Direção-Geral do Património Cultural para o desenvolvimento do Polo Arqueológico de Viseu, no que respeita às funções de gestão da reserva arqueológica.
Segundo o vereador da cultura na câmara de Viseu, Jorge Sobrado, “a disponibilização da Casa do Miradouro demorará mais algumas semanas”, havendo a perspetiva de que, “entre a primavera e o verão, ficará exclusivamente dedicada a este novo serviço”.
Na sua opinião, trata-se de “um passo de gigante em frente na gestão do património arqueológico, na salvaguarda, na investigação e na sua valorização social e turística”.
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