A Câmara de Viseu aprovou as contas relativas ao exercício de 2018, que mostram uma diminuição do endividamento em 25% e um saldo de gerência superior a 21 milhões de euros.
O exercício referente ao ano passado, reflete uma aposta do município em áreas como educação, cultura, desporto, ambiente, solidariedade, desenvolvimento económico, modernização dos serviços e mobilidade”, afirmou aos jornalistas o presidente da Câmara, Almeida Henriques.
O autarca salienta que, as contas, que foram aprovadas com a abstenção da oposição (PS), mostram uma “solidez orçamental” que “é transmitida pela poupança de 2,8 milhões de euros de receita corrente, que permitem criar superavit que financia a despesa de capital”.
Almeida Henriques explicou que “a execução da receita global alcançou um total de 78,3 milhões de euros” em 2018.
O autarca disse que as Grandes Opções do Plano (GOP) se traduziram “num montante executado superior a 41,1 milhões de euros, que representam um crescimento de 3,3 milhões de euros face a 2017”.
No final de 2018, “a dívida total das operações orçamentais do município baixou para os 19,3 milhões de euros”, o que “se expressou numa queda de 25%, ou seja, menos 6,5 milhões de euros face à dívida inicial”.
Almeida Henriques explicou que foi a poupança corrente que permitiu que a Câmara “apresentasse, no final do ano, um saldo de gerência superior a 21,2 milhões de euros”.
Em declarações aos jornalistas, o vereador do PS José Pedro Gomes justificou a posição dos socialistas relativamente ao relatório de gestão e documentos financeiros com o facto de conter “indicadores e resultados preocupantes”.
Entre eles, está o saldo de gerência orçamental, “um valor que afinal passa de 28,8 milhões para 21,2 milhões”, salientou o socialista.
De acordo com o vereador socialista, “é o segundo ano consecutivo a descer”, sendo que se tratava de “um saldo que estava sempre a subir em Viseu desde 2010”.
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