Na rede social Facebook foi criado um grupo de pessoas anónimas que exige justiça pela morte da menina de 13 anos, que morreu após ter caído de uma clarabóia com cinco metros de altura no Bairro de Santa Eugénia, em Viseu, em setembro de 2017.
Inês Esteves e uma amiga encontravam-se a brincar no local quando a menina terá colocado o pé em cima da clarabóia, a proteção em acrílico partiu e Inês caiu para o piso -2, de uma altura de cinco metros.
O tribunal de Viseu decidiu arquivar o processo de investigação à morte de Inês Esteves, apesar de o Ministério Público ter constituído como arguidos os administradores do prédio.
Após a decisão do Tribunal, um grupo de pessoas anónimas organizou para este domingo uma concentração no Rossio em Viseu, para que seja feita justiça, tanto no caso da Inês Esteves, como noutros que caem no esquecimento sem que sejam responsabilizados os culpados.
Carlos Esteves, pai da menina, em declarações à Alive Fm, diz que a decisão do tribunal foi injusta e agora teme pela segurança da outra filha.
Carlos Esteves, diz que a culpa da morte da sua filha tem dois responsáveis, a câmara de Viseu e o condomínio do prédio.
A “Concentração Branca” marcada para este domingo foi organizada nas redes sociais por pessoas anónimas que estão indignadas com a decisão da justiça à morte de Inês Esteves e que também temem pela segurança dos seus filhos, salienta Carlos Esteves.
A “Concentração Branca” tem como lema a paz, apesar da revolta pela justiça que não foi feita à morte da pequena Inês.
Carlos Esteves, pai da pequena Inês, apela à participação na manifestação deste domingo no Rossio em Viseu, para mostra ao país que não foi feita justiça na morte da sua filha.
Após um ano e meio da morte da pequena Inês, o pai Carlos Esteves, agradece a todos os amigos e pessoas anónimas que das mais variadas formas têm ajudado a minimizar a dor de uns pais que viram partir a filha cedo demais.
Com a “Concentração Branca” o pai da pequena Inês, que morreu após ter caído de uma clarabóia com cinco metro de altura, continua a lutar por justiça e espera que o Ministério Público recorra da decisão e os responsáveis sejam punidos, após o Tribunal de Viseu ter arquivado o processo.
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