O centro interpretativo e o Museu do Estado Novo já têm projetos em andamento e, no primeiro trimestre de 2019, será inaugurada a primeira parte da obra, anunciou o presidente da Câmara de Santa Comba Dão.
O autarca Leonel Gouveia, diz que o município já tem o apoio para o projeto e está a decorrer o procedimento para as obras de requalificação do edifício.
O Centro Interpretativo do Estado Novo vai funcionar na Escola Cantina Salazar, um edifício vizinho da casa onde António de Oliveira Salazar viveu.
A câmara de Santa Comba Dão, que já era titular de um terço do conjunto imobiliário pertencente a Salazar, desde a casa onde ele nasceu, a casa onde viveu, a primeira escola do Vimieiro e toda a zona envolvente”, adquiriu agora a parte restante do terreno.
O centro interpretativo tem um orçamento de “170 mil euros para a requalificação do edifício e para a criação da primeira parte”, a ser inaugurada no início de 2019, e que “não engloba o edifício todo, nem a parte museológica, de conteúdos”, sendo que isto será desenvolvido mais tarde, realçou o autarca.
Leonel Gouveia explicou à agência Lusa que a ideia é “acoplar a figura de Salazar a outras figuras importantes da região” e a título de exemplo falou em Aristides de Sousa Mendes, em Cabanas de Viriato (Carregal do Sal), a família Lacerda, no Caramulo (Tondela), Tomás da Fonseca e Branquinha da Fonseca, em Mortágua, todos estes concelhos do distrito de Viseu.
A candidatura relativa a Santa Comba Dão é no valor de 370 mil euros e terá, “no primeiro semestre a abertura parcial” apesar de, especificou o autarca, “ser um projeto a concretizar num período de dez anos, que será realizado por partes” e a cada parte finalizada, realçou o autarca.
“Para já, o primeiro trabalho a realizar passa pela reabilitação de duas salas, uma para exposições temporárias que fará recursos, muito mais a conteúdos multimédia de que um espaço museológico, propriamente dito, será dentro de um conceito muito mais interativo”, salientou o autarca.
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