Alfredo Gomes dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses à saída de um plenário com os enfermeiros do Centro Hospitalar Tondela Viseu (CHTV para a Beira Alta diz que estão em cima da mesa várias formas de luta como greve e marchas lentas em Viseu por causa do descongelamento das progressões da carreira.
Alfredo Gomes diz que, no universo de mais de 800 enfermeiros que trabalham no CHTV, “mais de 400 ficaram de fora” do descongelamento que o conselho de administração aprovou no dia 14 de setembro, ou seja, “mais de metade não vai progredir” na carreira.
Segundo o dirigente sindical, o conselho de administração “não o fez de acordo com o que diz a lei e o Orçamento do Estado” e frisou que “o próprio Ministério da Saúde, a própria Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) reconheceu a leitura” que o sindicato faz à lei e “concorda com ela”.
A título de exemplo, o sindicalista Alfredo Gomes, diz que no Centro Hospitalar do Oeste, na Unidade Local de Saúde da Guarda e na do Alto Minho, “os conselhos de administração fizeram o descongelamento como deviam ser feitos”.
Sendo esta uma diretiva do “Orçamento do Estado aprovada a 29 de dezembro de 2017, em novembro de 2018 e os enfermeiros já estão cansados de esperar e, por isso, vão decidir formas de luta constantes”, refere o sindicalista Alfredo Gomes.
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