A política de atração de serviços diferenciadores empreendida pelo Município de Viseu nos últimos cincos anos induziu formas mais intensas e diversas de atratividade.
Esta é uma das conclusões do estudo “Políticas urbanas, as atividades de serviços e a atração de não residentes”, apresentado pela Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, que assenta na realidade dos 278 concelhos de Portugal Continental.
“Este estudo vem mostrar que o caminho que traçámos é o correto”, constata o Presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques, lembrando os “250 engenheiros que chegaram a Viseu nos últimos dois anos e meio para trabalhar em empresas como a IBM, Bizdirect, Critical Software ou a Altice”.
O estudo, que pretendeu compreender em que medida a especialização dos territórios em determinadas categorias de serviços está relacionado com o respetivo nível de atratividade, vem validar o caminho traçado pelo Município de Viseu de aposta em áreas como as tecnologias de informação, saúde e smart cities.
“Viseu está a fazer um percurso de coesão e convergência” no que diz respeito à atratividade de pessoas e empresas, salientou Paulo Madruga, da Augusto Mateus & Associados, a quem foi encomendado este trabalho.
O coordenador deste trabalho deu ainda conta do facto de Viseu apresentar “um conjunto de serviços que apresenta uma atratividade mais elevada e um conjunto de serviços mais sofisticados”.
Paulo Madruga realçou ainda a importância dos serviços para os territórios, lembrando que estes “criam cada vez mais valor nas exportações”.
O estudo mostra ainda que “o caso partilhado pelo município de Viseu sublinha que a criação de uma marca de qualidade de vida, associada a uma boa vivência turística e abertura ao investimento são uma combinação relevante na atração de não residentes”.
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