No primeiro semestre de 2016 as câmaras de Mangualde, Penalva do Castelo, Vila Nova de Paiva, São Pedro de Sul, Vouzela, Viseu e Sátão, assinaram com o Ministério do Ambiente, um protocolo de cooperação, tendo em vista uma política conjunta de abastecimento de água na região e em particular, a defesa da construção da barragem da Maeira, prevista no âmbito do plano de gestão da bacia hidrográfica do Vouga, Mondego e Lis, na altura da assinatura do protocolo o projeto já estava elaborado.
Depois de inviabilizado o projeto, foi proposto a constituição da empresa “Águas de Viseu” que também acabou por não avançar.
Com a falta de soluções estes concelhos continuam sem alternativas de armazenamento de águas para os anos de seca.
Na reunião da Assembleia Municipal de Sátão o deputado do PSD Armando Cunha, recordou que a não construção da barragem da Maeira se deveu à falta de peso político do concelho e que as alternativas possíveis podem não ser viáveis para a escassez de água nos próximos anos.
Armando Cunha deputado social-democrata diz que a constituição da empresa “Águas de Viseu” era uma das soluções para resolver a falta de água no concelho de Sátão em anos de seca.
A constituição da empresa “Águas de Viseu” previa no mínimo 50 mil habitantes, dos oito municípios, mas apenas Viseu, Vouzela e Sátão aprovaram a entrada na empresa, que segundo o presidente da freguesia de Sátão António José carvalho, ultrapassava em muito o número de habitantes para que o projeto seguisse em frente.
O autarca questionou o presidente da camara de Sátão o porquê do abandono do projeto da empresa “Águas de Viseu”
O presidente da câmara de Sátão Paulo Santos, recordou que a constituição da empresa “Águas de Viseu” segundo o estudo feito para os oito municípios não era viável apenas com três.
O concelho de Sátão e os município que iriam fazer parte da empresa “Águas de Viseu”, Mangualde, Nelas, Penalva do Castelo, Vouzela, Viseu, São Pedro do Sul e Vila Nova de Paiva estão sem plano B para a escassez de águas em anos de seca.
Construção da barragem da Maeira e empresa “Águas de Viseu” acabaram por abortar, a solução pode passar pela requalificação da barragem de Fagilde ou ligação a outras barragens do rio Balsemão ou rio Criz.
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