O vereador do PS na Câmara de Viseu Baila Antunes questionou em reunião do executivo municipal, qual é o “plano B” para resolver o problema da escassez de água na região, caso não avance a constituição da empresa intermunicipal Águas de Viseu.
“É já pública a recusa de um dos municípios vizinhos adiantou o vereador do PS Baila Antunes, em aderir à solução em cima da mesa para a constituição da empresa intermunicipal Águas de Viseu, o socialista realçou que “Adivinha-se que outros se seguirão” a posição da autarquia de Penalva de castelo.
O vereador socialista disse temer que se tenha andado a “perder tempo vital face à resolução de um problema urgente”, considerando que “a proposta de solução submetida para a Águas de Viseu era a crónica de uma morte anunciada”.
Em setembro de 2017, os municípios de Viseu, Mangualde, Nelas, Penalva do Castelo, Sátão, São Pedro do Sul, Vila Nova de Paiva e Vouzela celebraram um acordo para a constituição da empresa intermunicipal, estando agora o processo em fase de aprovação nas câmaras e assembleias municipais.
Finalmente teremos uma atitude proativa articulada e equilibrada para apurar uma melhor solução intermunicipal, para resolver os problemas infraestruturais de abastecimento e saneamento de água a Viseu e à região?”, questionou Baila Antunes.
No seu entender, “mais uma vez faltou ao executivo [de Viseu] uma boa articulação com os municípios parceiros e, em alguns aspetos formais e fundamentais, a solução era pouco sustentável”.
O vice-presidente da Câmara de Viseu, Joaquim Seixas, considerou que não está em causa a viabilidade da constituição da empresa intermunicipal.
Joaquim Seixas realça que a posição da câmara de Penalva do castelo “não põe em causa o processo de constituição da Empresa “Águas de Viseu”, certamente será encontrada a solução, salientando que vai dar mais trabalho, vão ter de ser feitas novas atualizações dos estudos, mas dada a dimensão [do concelho de Penalva] não deverá haver grandes alterações”.
Na opinião de Joaquim Seixas, trata-se de “uma não questão”, até porque “já há três municípios que têm tudo devidamente aprovado”, quer na Câmara, quer na Assembleia Municipal, é o caso da câmara de Sátão.
“O que está em causa, realça Joaquim Seixas, é o interesse público, é o encontrar uma solução que vá ao encontro destes municípios e das suas populações”.
“Se um resolveu mudar de ideias, certamente os outros sete saberão encontrar uma boa solução”.
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