Meses depois de anunciados os resultados finais do programa de apoio sustentado da Direção-Geral das Artes (DGArtes), várias companhias que viram os seus financiamentos reduzidos ou excluídos dizem estar a adaptar as estruturas ou a reduzir as programações.
No Teatro Viriato, em Viseu, “houve necessidade de repensar a estrutura” e, segundo a diretora Paula Garcia, foi necessário “prescindir de elementos da equipa fixa e, inevitavelmente, essa reestruturação também passa pela programação artística”.
A Associação Cultural e Recreativa de Tondela (ACERT), que teve uma redução de 52 mil euros por ano, em relação ao apoio anteriormente concedido, segundo o diretor, José Rui Martins, descarta a possibilidade de saídas de profissionais, porque “na ACERT os despedimentos não decorrem em moldes meramente empresariais”, uma vez que “pertencer à equipa (…) é uma opção que não se consubstancia numa relação somente salarial, mas [tem] uma implicação apaixonada por um projeto com que se sonha”.
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