Depois das mortes causadas por queimadas, a Proteção Civil vem apelar para que os agricultores alertem os bombeiros locais e a Proteção Civil antes de realizarem atividades com o fogo, como queimas (eliminação pelo fogo de sobrantes agrícolas cortados e amontoados numa zona mais restrita) e queimadas (eliminação pelo fogo de restolho e sobrantes agrícolas, cortados, mas dispersos no terreno).
A Proteção Civil apela ainda a que sejam respeitadas as interdições destas atividades em períodos críticos ou sempre que haja risco de incêndio muito elevado, optando, quando as realizem, por dias nublados e húmidos e sem vento.
A Proteção Civil aconselha ainda a criar uma faixa limpa em torno da zona a queimar, mantendo água por perto, e desaconselha a que se queimem grandes áreas de uma só vez.
Recomenda ainda, como precaução, que se tenha no local ferramentas para uma primeira intervenção de combate ao fogo – pás, enxadas, extintores, água – e que não se abandone o local da queima ou queimada, mantendo a vigilância sobre o processo.
O local apenas deve ser abandonado quando o fogo estiver extinto, usando água no rescaldo, como garantia.
Em caso de descontrolo do fogo, a Proteção Civil apela para que se ligue para o número de emergência, 112, sendo recomendável que se tenha sempre um telemóvel disponível.
Um homem de 79 anos morreu carbonizado no concelho de Sátão, distrito de Viseu, quando procedia a uma queimada que se descontrolou.
A sua mulher, de 74 anos, que se encontrava no local, sofreu ferimentos graves.
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