A ASAE vai, em Março, levar a cabo uma Operação de Fiscalização centrada nos produtos tradicionais nas áreas afectadas pelos incêndios de 2017.
A acção vai durar entre seis a sete meses para conferir a autenticidade alimentar, a falta de genuinidade, certificação e a quantidade dos produtos.
Dado que a ASAE não tenha referido que estivesse em causa “a saúde pública”, a Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV) “considera incompreensível esta atitude da ASAE”.
Em nota, lamenta que “as populações e empresários afetados pelos incêndios de 2017, já se viram confrontados com uma tragédia que teve implicações incomensuráveis nas suas vidas e atividades, estando ainda na fase de se tentarem reerguer para, com esforço, recuperarem de tal situação”.
Como tal, entende que “não existe qualquer motivo que justifique a realização desta operação, considerando que os esclarecimentos dados pelo Inspetor-geral, foram curtos e infundados”.
De saudar e defenderiam sim se a ASAE “desenvolvesse uma operação de acompanhamento, ajuda e orientação das empresas e empresários das áreas afetadas pelos incêndios, com vista a prestar apoio à sua recuperação e reativação das respetivas atividades”.
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