Os vereadores da oposição do CDS/PP votaram contra o empréstimo bancário que a Câmara Municipal de Nelas contraiu para como justificou investir “em escolas primárias, ampliação de cemitérios, requalificação de parques infantis e seniores e requalificação da rede viária em todas as Freguesias, e também a requalificação do Largo da Feira”.
Manuel Marques, do CDS/PP, explica que não aceitam que a autarquia tenha afirmado que estavam em boas condições financeira e que agora gastem mais 400 mil euros/ano em assessores políticos e 2 milhões de euros com os “prestadores de serviços” amigos.
Manuel Marques diz que esta “nova dívida” se destina não só a despesas de investimento, mas pagar de forma camuflada a fornecedores com obras começadas e paradas, anunciadas de forma eleitoralista no ano transato. Afirma ainda que foram começadas obras em escolas, cemitérios, houve promessas de compra de lotes industriais não concretizadas, e que agora estão ao abandono.
O Vereadores do CDS-PP votaram contra o empréstimo a contrair pelo executivo de José Borges das Silva por não se conformarem que a dívida municipal dê um salto, no curto prazo, e sem um planeamento rigoroso, em mais 30% face ao atual valor consolidado, ao arrepio dos compromissos eleitorais assumidos. Segundo afirma Manuel Marques a dívida irá passar de 10 para 15 milhões de euros podendo estar em causa, ainda durante o mandato, o normal funcionamento da atividade municipal.
O partido diz que esta nova politica de endividamento colide frontalmente com a redução das receitas orçamentada e o brutal aumento das despesas correntes, colocando-se a Câmara Municipal numa situação de rigidez, vulnerável a qualquer alteração nas condições de financiamento – aumento das taxas Euribor – situação, prevista por todos os analistas.
O CDS-PP lamenta que o concelho fique em risco de insolvência.
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