O presidente da Câmara de Tondela, José António Jesus, reuniu com os presidentes das juntas e uniões de freguesia do concelho, para os informar do número de processos que concorreram ao Programa de Apoio à Reconstrução de Habitação Permanente.
Das 223 primeiras habitações atingidas nos incêndios de outubro do ano passado, foram entregues na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro 174 processos.
De fora ficaram casos que tiveram outras soluções, nomeadamente com a ativação de seguros, mas também algumas situações que ficaram sem enquadramento, de acordo com a legislação que regulamenta a instrução dos processos, ora porque eram emigrantes com moradas fiscais no estrangeiro, ora porque eram idosos a residir em lares ou simplesmente porque não provaram que era habitação própria e permanente.
“Dos 37 municípios com casas ardidas, Tondela vai ser o primeiro a lançar empreitada de reconstrução das habitações permanentes. Foi um trabalho árduo, profundo e bem-sucedido”, realçou José António Jesus.
Segundo a autarquia “o concelho de Tondela foi o primeiro a lançar a empreitada de reconstrução de habitações permanentes afetadas pelos incêndios de outubro do ano passado”.
A cerimónia que marcou este lançamento decorreu no dia 08 de fevereiro, na Adiça, nas imediações de uma das 223 habitações permanentes que foram atingidas pelos incêndios de 15 e 16 de outubro de 2017.
Para o presidente da Câmara Municipal de Tondela, José António Jesus, este foi um dia marcante, que vem fortalecer a esperança daqueles que acreditam na capacidade de regeneração do concelho.
“Fomos o primeiro município a estabelecer o protocolo com a CCDR, a 18 de dezembro (de 2017), para implementação desta estratégia e, um mês e meio depois, concluímos a instrução/avaliação de quase 250 processos, de onde resultaram 174 pedidos de apoio concretizados para primeiras habitações”, destacou.
Já a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Centro, Ana Abrunhosa, revelou que é objetivo que estas obras – 94 habitações (20 parcialmente e 74 totalmente) e 28 anexos, num valor total de 9,6 milhões de euros – estejam todas concluídas em dezembro.
Nesta ocasião, em que marcaram presença o primeiro ministro, António Costa; e o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, foi feita uma visita a duas das habitações que foram consumidas pelas chamas em outubro do ano passado e que serão alvo de intervenção profunda.
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