Fernando Curto, Presidente da Associação dos Bombeiros Profissionais, explicou numa entrevista à TVI como é que tragédia podia ter sido evitada se 3 grandes falhas não tivessem existido.
A primeira falha vai ao encontro da porta que abria para dentro. Com o pânico, as pessoas foram-se “amontoando” no fundo das escadas que davam acesso à parte exterior do edifício, dificultando quem estava na linha da frente a tentar abrir a porta de saída.
Encurraladas, com o fumo cada vez mais intenso, o instinto de sobrevivência ditou o abrir das janelas. Decisão fatal. O que podia ter sido a solução do problema, só piorou a situação. “Um procedimento que não se faz”, segundo Fernando Curto. Porquê? Porque com as janelas abertas o oxigênio no interior do edifício foi-se renovando e propagou/alimentou ainda mais o incêndio.
A terceira grande falha, é explicada no foco de incêndio, ou seja, com a Salamandra. O tubo de saída passava pelo tecto falso, altamente inflamável, e como tal não devia estar em contacto com ele. Devia estar munida de uma protecção.
São estas as três grandes falhas que se tivessem sido evitadas podiam ter reduzido os contornos da tragédia a 13 de Janeiro.
Comente este artigo