Segundo o Observador, Pedro Dias (a ser hoje julgado no Tribunal da Guarda) chegou às instalações com apertadas medidas de segurança e “entrou na sala de audiências do Tribunal da Guarda aparentemente calmo. Vestido de fato cinzento, sentou-se no centro do banco reservado aos arguidos, de frente para o juiz”.
Num dia em que se previa uma greve dos guardas prisionais, o Juiz Marcos Gonçalves elogiou a decisão dos guardas de levarem o arguido da cadeia de alta segurança do Monsanto para a Guarda.
António Ferreira, testemunha chave do processo, pediu para que Pedro Dias se ausentasse da sala “atenta à matéria sensível dos factos ainda bem vivos na sua memória”, segundo o seu advogado, e o juiz aceitou. Marcos Gonçalves justificou a medida por “não estarem em causa razões de segurança do assistente, mas antes o proporcionar de um ambiente que, já de si condicionado pelas características de uma sala de audiências, proporcionam ao declarante as melhores condições para contribuir para a descoberta da verdade material.
“Pedro Dias foi levado para uma sala no tribunal onde assistirá ao depoimento por videoconferência. Quando se levantou para ser levado pelos guardas, abanou a cabeça em sinal de protesto” afirma o Observador.
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