O Centro de Saúde de Penalva do Castelo a partir da próxima semana vai estar reduzido a 2 médicos.
O Partido Comunista Português vem lamentar que os responsáveis do Aces Dão Lafões não estejam a assumir os seus compromissos quando garantiram que “nenhum médico seria autorizado a sair, a menos que estivesse garantida a sua substituição” e que “estaria fora de causa alterar os horários das urgências”.
António Vilarigues, do PCP, explica que com a saída de 2 médicos nos últimos 2 meses e com as férias de um terceiro, a partir da próxima semana, na prática, haverá apenas 2 médicos… quando deveriam ser cinco a assegurar todo o serviço.
O comunista lamenta que continue a haver utentes sem médicos de família, que o horário de atendimento tenha sido reduzido e que haja receitas de medicamentos para doenças crónicas por passar. Uma situação inadmissível para António Vilarigues porque os dirigentes do ACeS Dão Lafões e da Administração Regional de Saúde do Centro tiveram conhecimento prévio, com pelo menos 60 dias de antecedência, dos pedidos de saída dos dois clínicos
O PCP não entende ainda a inércia da Câmara Municipal de Penalva do Castelo que até agora não mostrou qualquer posição pública.
Luís Botelho, director do ACeS Dão Lafões, contactado pela Rádio AliveFm garantiu que tudo está a ser feito para que a situação retorne à normalidade. Dos cinco médicos… estão três saídas. A primeira surgiu dentro da normalidade; a segunda saída apanhou a direcção de surpresa por não ter respeitado o aviso prévio estabelecido e a terceira é apenas a necessidade legal de colocar um médico a beneficiar das suas férias, que estavam em falta desde o início do ano. Visto isto, de 24 a 27 de Outubro, o número de médicos está reduzido a dois. Depois desse período (altura em que o médico de férias volta ao serviço) a equipa volta a estar constituída por 3. Em falta fica apenas um médico, já que o 5º médico tinha sido “um bónus” conseguido entre o ACeS e a Câmara Municipal.
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