Foi no dia 29 de Maio de 2017 que a Secretária de Estado Adjunta da Justiça, Helena Ribeiro, anunciou que os processos de Penalva de Castelo, tratados no Tribunal de Sátão, iriam regressar a Mangualde, com a implicação de o Tribunal de Sátão passar a Instância de Proximidade.
O anúncio foi suficiente para criar desconforto entre os vários responsáveis políticos dos concelhos em causa.
Alexandre Vaz, autarca satense, surpreendido na altura com a “suposta” decisão garantiu que a questão dos processos de Penalva passarem para Mangualde não era mais do que uma “mentira perfeita” de uma “campanha eleitoral” e foi à procura de respostas.
Há cerca de quinze dias, a CIM Viseu Dão Lafões convocou uma reunião, em Vila Nova de Paiva, na presença do Director Geral da Administração da Justiça Luís Freitas com o intuito de falarem da reforma do mapa judiciário. À discussão surgiu a questão há muito aguardada. Afinal, como ficamos com os processos de Penalva do Castelo?
Alexandre Vaz garantiu que, apesar dos processos de Penalva regressarem a Mangualde, Sátão continua a ser (e ao contrário do que tinha sido afirmado) de Instância Genérica e não de Proximidade.
A garantia é dada por Luís Freitas que deixou Alexandre Vaz à vontade para lhe ligar a chamá-lo de “aldrabão” caso isso não acontecesse.
Satisfeito… o autarca satense afirma que não estava preocupado com a transferência dos processos de Penalva, mas sim com a perda das competências do Tribunal do Sátão.
Alexandre Vaz enaltece o autarca de Vila Nova de Paiva, José Morgado, por ter mantido desde o início a mesma postura independentemente da sua cor partidária.
Nessa reunião estiveram reunidos, segundo Vaz, os autarcas de Penalva do Castelo, Vila Nova de Paiva e dois vereadores das Câmaras de Castro Daire e Oliveira de Frades.
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