Mais um avião da TAP Express cruzou-se com um drone a 900 metros de altitude prestes a aterrar no Aeroporto de Lisboa.
Este foi o sexto incidente do género no espaço aéreo português desde o início de junho.
Paulo Soares diretor do aeródromo municipal de viseu, e especialista em assuntos aeronáuticos, e considerou a situação preocupante, em entrevista ao canal publico de televisão.
Paulo Soares, também director do Aeródromo Municipal de Viseu, fala de uma “ignorância muito atrevida” e critica o desrespeito das pessoas pela legislação.
Para quem ache que um drone não representa qualquer perigo, o embate de um aparelho destes pode, no pior dos casos, fazer com que o avião se despenhe.
O especialista refere que há diferenças entre o chamado “drone brinquedo” e outros maiores já profissionais. Em ambos os casos, há cuidados a ter.
Paulo Soares lamentou que a legislação portuguesa tenha algumas lacunas quanto à existência de licenças para operar este tipo de aparelhos.
Fundamental, para Paulo Soares, seria a divulgação das regras sobre o uso adequado dos aparelhos remotos pelos próprios vendedores.
A ANAC, para tentar minimizar os casos ocorridos em Portugal, criou um site chamado Voa na Boa, com uma espécie de “código para drones” onde se fica a saber facilmente os limites impostos pela legislação portuguesa.
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