Carlos Cortes, Presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, vem criticar a proibição de patrocínios por parte de fornecedores da saúde nas instalações do Serviço Nacional de Saúde.
A medida para o presidente está encapotada de uma falsa moralidade. O Decreto-Lei 5/2017 de 6 de Janeiro vem dizer que “a formação médica contínua será fatalmente prejudicada, esvaziando-a dos hospitais públicos e desviando-a para o sector privado sob um manto de fingimento e de moralização”. Carlos Cortes enaltece ainda a Indústria Farmacêutica por assegurar uma data de obrigações.
Para o presidente ao esvaziar das unidades públicas de Saúde da formação médica contínua, o Ministério da Saúde está a desprezar os médicos e, por consequência, os doentes. Esta proibição, que agora entrou em vigor, vai trazer graves prejuízos.
Carlos Cortes critica a justificação baseada numa transparência que não existe. O Ministério da Saúde devia sim responsabilizar-se pelas formações.
Essas formações têm custos exorbitantes que os hospitais não têm capacidades de assegurar.
A Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos defende que esta golpada em forma de decreto-lei tem de ser revogada.
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