A Infraestruturas de Portugal garantiu em reunião com a Associação de Utentes e Sobreviventes do IP3, que as obras de requalificação daquele Itinerário Principal, que faz a ligação entre as cidades de Viseu e Coimbra, começam em maio.
Responsáveis da associação reuniram, em Lisboa, com a Infraestruturas de Portugal e, no final do encontro, Álvaro Miranda, da Associação de Utentes e Sobreviventes do IP3, referiu que a obra de requalificação integral do troço de cerca de 16 quilómetros entre os nós de Penacova e da Lagoa Azul (junto à foz do rio Dão) tem o processo “no Tribunal de Contas na fase final e terá início a partir de maio”.
Álvaro Miranda, em declarações à Alive Fm, definiu a reunião como “proveitosa” e “cordial”, salientando que os representantes da associação viram esclarecidas “todas as dúvidas” que tinham sobre o projeto e os trabalhos de requalificação.
As obras que estavam a decorrer no IP3, pararam por incumprimento da empresa construtora, sendo necessário avançar com uma resolução ao contrato.
Álvaro Miranda, alerta no entanto para a necessidade de a Infraestruturas de Portugal, avançar em simultâneo as obras requalificação do IP3.
Além do avanço da obra, os esclarecimentos incidiram sobre outras questões que a associação levou à reunião, em particular a forma como vão ser requalificados os nós de acesso às povoações, a necessidade de existiram caminhos paralelos para que as populações se possam deslocar em segurança, sobretudo na realização das tarefas agrícolas salientou, Álvaro Miranda.
Álvaro Miranda, da Associação de Utentes e Sobreviventes do IP3, deixa um alerta, se as obras do itinerário que liga as cidade de Viseu e Coimbra não arrancarem em maio, a luta por uma ligação mais segura vai continuar.
O contrato para a empreitada de requalificação do referido troço do IP3, orçada em cerca de 11,6 milhões de euros e que inclui a construção de dois novos nós de acesso, colocação de separadores centrais e construção de vias de aceleração e abrandamento, entre outras intervenções, foi assinado em 18 de janeiro e previa o início dos trabalhos no primeiro trimestre deste ano.
A audiência com a Infraestruturas de Portugal foi pedida pela associação de utentes, mandatada por uma petição assinada por mais de sete mil pessoas, intitulada “Melhoria e alargamento do IP3 sem portagens pela segurança, acessibilidade e desenvolvimento” e que defende a requalificação “total e integral” daquela via.
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