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Teatro Viriato assinala “Dia Mundial da Dança” com projeto audiovisual

A Companhia Paulo Ribeiro vai comemorar o Dia Mundial da Dança, assinalado esta quarta-feira, com a estreia de um projeto audiovisual inspirado no espetáculo “Last”, de São Castro e António Cabrita, que será apresentado nas suas plataformas digitais.

“Last at home” é o nome do projeto criado exclusivamente para apresentação ‘on line’, atendendo à necessidade de isolamento social provocada pela covid-19.

“Em pleno estado de emergência, os diretores artísticos da Companhia Paulo Ribeiro [São Castro e António Cabrita] desafiaram o elenco de ‘Last’ para uma criação feita à medida dos tempos que vivemos”, justifica a estrutura de Viseu, em comunicado.

Cada um dos bailarinos – Ana Moreno, Ester Gonçalves, Guilherme Leal, Miguel Santos, Rosana Ribeiro e Laura Abel – a partir de suas casas, “interpretou e gravou um excerto de ‘Last’, espetáculo que tem estado em circulação pelo país e que viu a sua itinerância ser interrompida”.

Segundo a companhia, “é a partir destas gravações que o projeto se desenvolve”.

“Sob a direção de São Castro e António Cabrita, através da realização e edição de vídeo, permite-se que se recrie a ligação entre os corpos, neste caso, distantes”, explica.

Tal como no espetáculo, os bailarinos serão acompanhados pela música de Beethoven — selecionada a partir dos últimos quartetos de cordas do compositor –, interpretada pelo Quarteto de Cordas de Matosinhos, a partir de uma gravação do espetáculo.

“Não existindo alternativa ao encontro com o público, senão através dos meios digitais, altera-se inevitavelmente o conceito de público e também de apresentação”, referem os diretores da companhia.

Apesar de se perder “a beleza efémera e arrebatadora de uma emoção revelada perante olhares testemunhas de um propósito comum”, os diretores artísticos acreditam que “diferentes aproximações podem gerar novas ligações, em particular neste ano em que a Companhia Paulo Ribeiro comemora 25 anos de existência”.

A ideia de “Last at home” surgiu “da vontade de continuar a produção e a partilha artística, mas também da necessidade de contribuir para que a economia do setor não estagne, já que a cultura foi um dos primeiros setores a sofrer as consequências das medidas necessárias” para conter a covid-19.

“Fizemo-lo reagindo e contribuindo, à nossa escala, para minimizar o impacto vivido pelos profissionais das artes performativas que riscaram das suas agendas o trabalho e os meios de subsistência dos próximos meses”, justificam os coreógrafos, acrescentando que todos os bailarinos serão remunerados pela sua interpretação e filmagem.

O espetáculo “Last” foi apresentado pela primeira vez em setembro do ano passado, no Teatro Viriato, de Viseu. É uma coprodução do Rivoli – Teatro Municipal do Porto, do São Luiz Teatro Municipal, em Lisboa, e do Teatro Viriato.

 

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