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Cineteatro de Sátão recebe comédia “A outra mulher”

Este sábado, 4 de maio, o Cineteatro de Sátão apresenta a comédia “A outra mulher”, às 21 horas, uma comédia para maiores de 12 anos.

Sinopse:

“A Outra Mulher” é uma comédia francesa de costumes que está em cartaz nos cinemas (não por muito tempo, acredito).

Com elenco estelar francês (Gerard Depardieu, Daniel Auteuil e Sandrine Keberlian), o filme conta a história do casal Daniel (Auteuil) e Isabelle (Keberlian) que recebem em casa o amigo de longa data Patrick (Depardieu) e sua nova namorada, Emma.

Patrick foi casado muito tempo com a melhor amiga de Isabelle, que não quer vê-lo nem pintado de ouro na frente, quanto mais num jantar de casais.

Mas é isso que acaba acontecendo. Um jantar, que descamba quando entra em cena Emma, interpretada pela linda atriz Adriana Ugarte.

O casal fica chocado: Emma é dezenas de ano mais nova que Patrick, absurdamente bonita, sexy e provocante.

Aliás, Emma é tão espetacular e espetaculosa que Daniel perde a linha no jantar e passa a sonhar acordado com vários momentos  ao lado da namorada do amigo. Só que durante o jantar.

Até a metade, o filme arranca muitas gargalhadas do público. O comportamento de Daniel e seus devaneios são realmente divertidos e às vezes inesperados.

Há inclusive uma sequência que terminará com uma luva cirúrgica (guarde isso, é um “spoiler” do bem) que leva a plateia a uma gargalhada solta.

A OUTRA MULHER, A OUTRA METADE

A segunda metade do filme parece um monte de retalhos de devaneios misturados à realidade. E aos poucos o personagem Daniel vai ficando chato, caricato, exagerado, enfim, perde a mão.

Curioso que isso tenha ocorrido com um ator do calibre de Auteuil. A propósito ele está em cartaz também, mas em interpretação soberba, em outra comédia francesa: “O Orgulho”.

Porém, em “A Outra Mulher” ele simplesmente deixa de funcionar a partir de um certo ponto.

Vale dizer que já na primeira parte há algumas cenas demoradas, desnecessárias e previsíveis, mas ainda assim muito engraçadas.

Já a segunda metade peca pelo histrionismo, pelo exagero cênico, gestual, pela “sopa” confusa que parece virar o roteiro.

Se você gosta de comédia e quer pagar para rir com alguma coisa, minha sugestão é que vá.

Mas, não espere sair do cinema sorrindo. É uma comédia que no fim perde a graça.

 

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